Depois da praia,das massagens e vários passeios a pé pelas redondezas da pousada, na praia de Lamai, chegou a hora dos "grandes passeios".
Gosto muito de andar de ônibus porque vou olhando como é o lugar, os detalhes. Em Ko Samui não tem ônibus então o jeito foi uma agência de viagem. Até então eu estava acompanhada por uma pessoa que falava inglês. Mesmo assim as negociações tinham idas e vindas, cada um entendia uma coisa: difícil .
Várias reviravoltas depois saiu um passeio de 4 horas numa kombi. Eu disse kombi, não van.
Fui visitar um templo, uma cachoeira, um santuário de elefantes e os macacos. E ficou combinado outro passeio que não podia ser no mesmo dia. Chovia torrencialmente.
- dica: existem vários passeios (como já disse), alguns por "horas". Dá para contratar 2 h, 4 h etc. com animais ou sem. Não quis ver tigres, mas não consegui me livrar dos macacos. Não é que eu não goste de animais, é que eu não gosto de ver animais presos...(e muito menos soltos).
Mapa da ilha de Ko Samui clique aqui
- dica: preste atenção nas fotos de folhetos de viagem. É claro que vão aparecer fotos maravilhosas, sempre com sol, areia branca etc. o que nem sempre corresponde a realidade pelo menos em certas épocas. Fiquei surpresa por não ver um mar azul, porque como em qualquer parte do mundo ele é cinza quando chove...(a "porção" de mar correspondente a Ko Samui se chama Mar de Esmeralda)
Sinceramente não gostei. Os elefantes e macacos me pareceram maltratados ,o que é estranho porque o elefante é o símbolo da Tailândia. Tem desenho de elefante, pintura de elefante, bordado de elefante em tudo.
Os nativos vendem petiscos (parece cana de açúcar) para dar aos elefantes. A criançada toda quer chegar perto, afagar os animais, principalmente os elefantinhos que são gracinha, então além do comércio de ver os animais, tem o comércio de comida para eles. (além do comércio normal em zonas de turismo)
Fiquei com má impressão, talvez o barro, a chuva e o mau cheiro...
Sobre os macacos, simplesmente me recusei a descer da kombi quando vi um macaco com uma corrente no pescoço. E como não paguei para ver tigres me expulsaram no meio do passeio. kkkkk
Atrás da área dos elefantes tem a cachoeira Na muang: maravilhosa!
Não tenho fotos porque o lugar estava muito perigoso. Uma escada de pedra não é boa ideia descer na chuva. Num dia ensolarado deve ser lindo.
Para cachoeira de Namuang clique aqui
Antes de irmos ao templo do monge mumificado visitamos outros lugares interessantes (mas prejudicados pela chuva). Visitamos inclusive uma praia famosa devido a uma pedra em forma de lingam (abaixo), o que pra eles é completamente normal mas os ocidentais ficam loucos (deve ser devido a pensamentos fantasiosos).
Mirante em Ko Samui. Em dias ensolarados se vê o outro lado da ilha.
Praia do lingam
Para saber sobre lingam clique aqui
Parece que hoje não está sendo um bom dia né?
Engano. Agora começa a maravilha.
Quando entrei no templo "do monge", por favor, sem querer ser desrespeitosa de maneira nenhuma , jamais, mas pensei que estava entrando num barracão de escola de samba! Tal o colorido e a vibração do lugar. Os tailandeses são fantásticos! nada de preto, cinza e cores pastéis. Eles homenageiam com toda força, com toda vida possível. Fiquei tão extasiada que não prestei atenção na história.
Entrada do templo do monge mumificado
"Enloqueci" olhando o colorido, os detalhes (tudo em ouro) mas felizmente lembrei de fazer essa foto (acima) que diz mais ou menos o seguinte:
"Estes são os restos mortais do venerável ex-abade de Wat Kunaran de Koh Samui, Pra Khu Samathakittikhun ( Dang Piyasilo) que desfrutou de uma vida familiar próspera até aos 50 anos quando decidiu ser um devoto, após passar uma parte de sua vida em retiro.
Depois de ordenado em 1944 ele retornou para sua prática meditativa e por 20 anos teve muitos discípulos tanto monges budistas quanto leigos.
Ele também foi conhecido por sua habilidade de prever sua própria morte, o que aconteceu em 1973 quando tinha 79 anos e 8 meses.
Depois de sua morte seu corpo não se decompôs então seus parentes e discípulos decidiram colocar seu corpo ereto como requisitado na sua instrução escrita, para mantê-lo como um símbolo e inspirar as futuras gerações a seguirem os ensinamentos budistas e se salvarem do sofrimento".
Enquanto eu estava passeando houveram reviravoltas nos planos, minhas amigas tiveram prejuízo (com uma agência de viagens) e resolveram ir para outra ilha que ficava a 5 horas de barco dali. Eu ia ficar sozinha, não conhecia Bangkok e o meu tempo de permanência era menor que o delas. Além disso a fome apertava.
Parece brincadeira mas não me dei bem com a comida, estava vivendo de sanduíches( ou pizza - tão dura e estranha que dava pra agredir alguém com ela- ou salada) da loja de comida para estrangeiros e sem carro ou moto ficava difícil.
Por falar em carros, circulam pela ilha carros luxuosos em alta velocidade nas estradas que ligam os povoados por todas as praias. A Tailândia usa mão inglesa no trânsito, o que me deixou muito confusa para atravessar a rua (nunca sabia pra que lado olhar).
Apesar da aparente docilidade do povo tailandês espalha-se por toda Tailândia e também em Ko Samui, uma luta chamada muay thai, tremendamente violenta e considerada esporte nacional.
Mais sobre muay thai aqui
Está no forno o próximo post onde entraremos numa terra sagrada e um lugar maravilhoso (ainda em Ko Samui) chamado Big Buda.
Sawadika!
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