terça-feira, 29 de agosto de 2017

Frankfurt-am-Main (Germâââânia!)



hauptbahnhof (kkkkkkk)



Depois de 11 horas no avião não estava cansada. Alguns aviões e por sorte esse, têm camêras "pra baixo" e a gente vê onde está e o que está acontecendo. Vi o  Rio Ganges, algumas montanhas nevadas e verdes, marrons, amarelos, azuis.
Sai da Tailândia no maior calor mas sabia que teria o inverno a enfrentar. O intervalo entre voos de um avião que vem da Tailândia e o outro para o Brasil seria de 12 horas. Eu pensava que estava preparada com roupa do Rio Grande do Sul.
A chegada no aeroporto foi totalmente diferente: quando pisei na Alemanha pensei "tá dominado" e já tinha feito planos de andar pela cidade inteira. E foi o que tentei.

O aeroporto era "conhecido" (passei lá uma vez). Tratei de procurar a saída e pedir informações na "minha língua". Felizmente encontrei duas pessoas que falavam espanhol e uma português (pasmem!).

Na Alemanha se compra passagem de trem/metro/ônibus no kiosk (quiosque, guichê). Ninguém pede o bilhete - mas se o fiscal aparecer e não tiver o bilhete, 50 euros de multa. Mas não era o caso.
A moça do kiosk, que falava espanhol, me viu com camiseta de manga curta e disse: -" você vai lá fora assim?" "Claro que não!" Entrei no banheiro e me vesti de esquimó. Mas antes ela fez a gentileza de escrever bilhetinhos com tudo que eu devia fazer: número do trem, descer onde, andar onde, voltar como... Sou uma sortuda!

O aeroporto, como disse num post anterior, tem vários andares e o trem passa por dentro em algum andar. Quando olhei pela janela vi neve. Neve! Nossa! quero conhecer neve.




O final dessa linha de trem é a Estação Central de Trens (hauptbahnhof). O trecho é longo.  Eu estava deliciada vendo a neve (porque o trem tem ar condicionado). Passei por cima de um rio mas não dei muita atenção. Era o Main, que dá nome á cidade: Frankfurt-am-Main.

 Para ver o mapa de Frankfurt clique aqui

O Main é formado por dois rios: o Main (Meno) Branco e o Main Vermelho. Dentro da cidade o Main é muito bonito, pode-se passear de barco, ver a arquitetura da cidade. Mas como era inverno estava tudo branquinho e geladinho.

A hauptbahnhof (estação central) é imensa. Saem trens para muitos lugares da Alemanha e diversas capitais europeias. Trens comuns e de alta velocidade. Além disso a estação tem lojas e até uma feira com produtos alimentícios (carnes, peixes, suínos etc ). Não esqueça o bilhete no kiosk.

Para saber tim-tim por tim-tim da hauptbahnhof clique aqui



Estando no Brasil dá pra comprar passagem de trem na Alemanha pelo site.
 Saiba como no link abaixo
http://www.raileurope.com.br/place/frankfurt-hauptbahnhof



No kiosk da estação central, onde comprei o bilhete para o tour pela cidade, me atendeu uma senhora que falava espanhol. Muito engraçado: eu esquecia do espanhol e falava português, ela arregalava os olhos! Nessa altura da viagem eu chegava dizendo "não falo alemão, nem inglês" . O equivalente a "se virem pra me entender". Eles se saíram muito bem.

De posse do meu bilhete (50 euros a multa, não esqueça) me dirigi ao ônibus. Começou a aventura na neve. Sai escorregando e tive que agarrar o corrimão gelado. Neve é um negócio gelado, molhado e grudento. Só é bonito na TV ou quando ela está lá fora e a gente no ar condicionado. Eu só tinha uma roupa de frio por isso muito prazer e tchau.

O ônibus não tinha ar condicionado!  Socorro! Podia andar o dia inteiro e descer nos pontos turísticos e subir novamente com o mesmo bilhete. Mas eu não aguentei: as imagens a seguir são um pouco trêmulas....












no rio Main


barco no rio Main com um turista mais corajoso



ponte de ferro sobre o rio Main




















Gente, sei que este é um "post inho" mas eu voltei pro aeroporto e pro quentinho feliz da vida. Não  quis descer do ônibus nem pra almoçar embora tenha visto muitos restaurantes de todos os tipos. Tantos que fique admirada embora não devesse porque Frankfurt é um centro financeiro fortíssimo, senão o primeiro, um dos primeiros da Europa. E onde tem dinheiro, tem comida.

Fui explorar o aeroporto, almocei um salmão maravilhoso acompanhado da pior batata que já provei na vida. E eu que esperava tanto das batatas alemãs... não há de ser nada. Na próxima prevejo batatas melhores.
A reentrada na área de embarque vocês já sabem: é uma operação de guerra. Cada vez que eu passava na máquina, ela apitava. Fui tirando coisas até o sapato e os óculos. Pois não é que os óculos apitavam! Acho que eu já estava marcada como terrorista até tirar os óculos e o oficial abrir um sorriso. Olhou meu passaporte e falou em português comigo: "porque a senhora ainda não fala alemão?" Foi a glória! meus antepassados devem ter pulado de alegria (no túmulo). Eu arranhei algumas palavras e ele corrigiu a pronúncia de cada uma. Coitado, se não tivesse uma fila esperando ele ia  me dar aula. Mas a fila andou e fui lá pra dentro olhar a moda dos viajantes, deitar nas cadeiras proibidas novamente, comprar lembrancinhas, acompanhar as mudanças de portão dos vôos.

Achei essa preciosidade no aeroporto, mas ninguém chegou perto dela e até hoje não descobri pra que serve:



E foi assim...
Era uma vez...
Quando eu voltar da próxima que vai ser a anterior conto tudo.
Um beijo



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